Vários estudos mostraram que o TDAH (transtorno de déficit de atenção) tem um impacto negativo significativo em múltiplos domínios de qualidade de vida de crianças e adolescentes, particularmente em termos comportamentais, emocionais e psicossociais. A intervenção psicopedagógica pode ser terapêutica, preventiva e promover a inclusão educacional. Além disso, visa abordar o processo de aprendizagem, como ele é desenvolvido e como o indivíduo se relaciona com o aprendizado, tanto nos domínios: cognitivo, como no social e no emocional.

O TDAH com ou sem hiperatividade, tem uma origem neurobiológica, e um componente genético comprovado. Começa em uma idade jovem e dura toda a vida. Uma pessoa com TDAH deve aprender estratégias que facilitem o seu ótimo desenvolvimento e capacidade de adaptação aos diferentes ambientes em que isso será gerenciado: escola, família, amigos, trabalho, entre outros. Afeta áreas comportamentais, sociais e cognitivas e se manifesta na dificuldade regular da conduta em três aspectos principais: prestar atenção, controlar a impulsividade e ajustar a atividade.

As crianças com TDAH são inteligentes, mas mostram distúrbios das funções executivas que apontam dificuldades na organização, planejamento e priorização, bem como déficit de atenção e pressa em responder. Nem todas as crianças apresentam os mesmos sintomas, nem os apresentam com o mesmo grau de intensidade.

A identificação precoce e a intervenção são importantes, facilitando a compreensão dos alunos e sua assimilação de estratégias, para que as características típicas do TDAH não se tornem uma desvantagem no processo de aprendizagem e adaptação. Também são importantes os pais que entendem e proporcionam às crianças programas de intervenção adequados, uma escola que entende suas dificuldades e ajuda a aprender, e um programa psicopedagógico que os auxiliam nesse aprendizado.

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