A abordagem da Osteopatia nas hérnias discais
As hérnias discais podem afetar a coluna vertebral de várias maneiras. Localizado entre as vértebras os discos que consistem em uma camada externa resistente, chamada de anel fibroso que envolve um interior gelatinoso, esponjoso, chamado núcleo pulposo. Juntos, os discos se comportam como amortecedores para a coluna vertebral. No entanto, à medida que envelhecemos, os discos perdem o seu teor e elasticidades.
Um disco abaulamento ou herniado pode gerar dor local pela inflamação que ele ocasiona, em casos mais severos, o paciente pode apresentar formigamento e fraqueza muscular.
“A grande maioria da população não sente dores ou limitação da hérnia de disco. Alguns casos o paciente pode sentir dores matinais e sinais de parestesia ou perda de força em casos mais avançados. O diagnóstico deve ser feito através de exames clínicos pelo médico ou fisioterapeuta. Se o paciente não fizer nenhum tratamento, o quadro pode estabilizar em alguns meses, pois as limitações permanecem. Para problemas mais sérios (Red Flag), como Câncer, fratura ou aneurisma da aorta a Ressonância Magnética deve ser solicitada” relata Mateus Souza, fisioterapeuta Osteopata da Clínica Shen.
As opções de tratamento dependerão amplamente do período de tempo em que o paciente teve seus sintomas e a gravidade. Outras considerações incluem a natureza dos sintomas (como se houver fraqueza ou dormência) e possivelmente a idade do paciente.
As características distintivas da medicina osteopática incluem o foco no tratamento de todo o corpo (em oposição a sintomas ou doenças específicas) e seu foco no sistema musculoesquelético como um dos elementos-chave para a saúde geral e bem-estar. O tratamento conservador (não cirúrgico) geralmente inclui fisioterapia de qualidade (terapia manual, exercícios), medicamentos e todas as outras terapias com bom índice de evidência científica.
“Os sintomas é apenas uma das variáveis que controlamos no consultório, existem outras alterações físicas que é necessário restabelecer. A fase de prevenção entra dia a dia, com exercícios normais da rotina, manter-se ativo é uma ótima prevenção. Alguns casos o paciente possui uma melhora natural em alguns meses, caso faça somente repouso. Mas a fisioterapia existe para diminuir as chances de sequelas físicas ficarem mais evidentes e favorecer o aparecimento de um novo episódio. É importante acompanhar. O tratamento deve ser conduzido apenas pelo fisioterapeuta, ele irá indicar a melhor conduta para cada caso, pois existem diferenças de classificação da lesão” alerta Souza.
Algumas dicas são fundamentais para o êxito do tratamento, como por exemplo, obter manutenção regular de tratamento osteopático, manutenção dos músculos estabilizadores, manter seu peso dentro da faixa saudável para sua idade e altura.
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